quarta-feira, 9 de julho de 2014

Bolão da Copa do 2° Ano

NOME TIME
Trévor Testa Holanda
Junior Boff Alemanha
Keila Souza Holanda
Éric Durigon Brasil
Thomás Cara Brasil
Arieli dos Passos Brasil
Josiane Aguiar Alemanha
Adryan Beatryce Brasil
Vanessa Teston Brasil
André Rossi Brasil
Andrieli Stefani Brasil
Marina Guindani Brasil
Victor Angeliero Brasil
Débora dos Santos Brasil
Sabrina Hubler Brasil
Jeverton Slongo Argentina
Gabriele de Carvalho Brasil
Maiara Defavari Argentina
Marcos Lazaroto Alemanha
Thais Santini Holanda
Otávio Schaeffer Holanda
Patrick Glauber de Marchi Brasil
Mateus Scariot Brasil
Julia Dogenski Holanda
Luan Negri Brasil
Laura Teston Brasil
Glenda Golin Brasil

quarta-feira, 14 de maio de 2014

As sete pesquisas científicas mais curiosas

1 - Bebês de incubadora são mais felizesSe você é um adulto deprimido, culpe sua mãe pelo excesso de carinho que ela lhe deu após o parto. Segundo um estudo canadense, crianças que tiveram algum tipo de complicação pós-parto, e por isso tiveram de ficar sozinhas na incubadora, têm até 3 vezes menos risco de sofrer de depressão
2 - Hambúrguer causa criminalidade:  Um levantamento feito em 581 cidades pela Associação Americana de Sociologia revelou que, quanto maior o número de abatedouros numa região, mais brigas, estupros, roubos e assassinatos acontecem por lá. O índice de crimes violentos chega a crescer 130%.
3 - Quer ter muitos filhos? Seja um vagabundo!:  Se de acordo com o senso comum as mulheres tendem a escolher maridos ricos, um estudo feito na Inglaterra mostrou que, quanto menos um homem trabalha, maiores são as suas chances de reprodução. Segundo a pesquisa, homens que bebem bastante e não trabalham são os mais férteis – 99% deles têm espermatozoides perfeitos.
4 - Mulheres são verdes e homens são vermelhos:  Pesquisadores americanos descobriram que a pele masculina tem mais pigmentos vermelhos, enquanto na pele feminina predominam elementos verdes. Essa diferença não é visível a olho nu: só pode ser detectada por um software especial. Ele é capaz de descobrir o sexo das pessoas apenas analisando sua pele.
5 - Ótimos críticos de arte: os pombos: Cientistas japoneses mostraram 22 pinturas para um grupo de pombos, que foram ensinados a julgar os quadros – eles deviam bicar um botão para dizer se a imagem era bonita (e ganhavam comida se acertassem). Após o treinamento, os pombos se tornaram capazes de julgar qualquer quadro, com 70% de índice de acerto. Bem mais do que muitos críticos.
6 - Quer leite? Dê nome às vacas: Mimosa? Rosinha? Vacas que têm nome próprio produzem até 258 litros de leite a mais por ano. De acordo com cientistas da Universidade de Newcastle, isso acontece porque os animais se sentem mais queridos, relaxam e produzem mais. É por isso que 46% dos fazendeiros dão nome a suas vacas.
7 - Café é de esquerda: Seu café pode revelar muito sobre você, até a sua posição política. Pesquisa feita nos EUA apontou que, quanto maior o número de cafeterias Starbucks, mais as pessoas votam nos candidatos do Partido Democrata: nos 10 estados com o maior número de Starbucks por habitante, Barack Obama ganhou em 7.


Texto Organizado por Victor Angeliero

quinta-feira, 24 de abril de 2014

As cinco melhores cidades do mundo para se viver

1º lugar: Melbourne, na Austrália
Melbourne é a segunda maior cidade da Austrália, e tem o quinto maior custo de vida no mundo, por uma boa razão: não há, de acordo com especialistas, um lugar melhor para morar no planeta. Melbourne conta com praias paradisíacas em seu entorno, vida noturna agitada, serviços de primeiríssima qualidade e uma riqueza cultural.
 Pontuação geral: 97.5
Estabilidade: 95
Saúde: 100
Cultura e meio ambiente: 95.1
Educação: 100
Infraestrutura : 100

2º lugar: Viena, na Áustria
Viena é capital da Áustria, e única representante europeia na lista. Já foi considerada por cinco vezes consecutivas como a melhor cidade para se morar, por sua riqueza cultural ímpar e altíssima eficiência dos serviços públicos.
 Pontuação geral: 97.4

Estabilidade: 95
Saúde: 100
Cultura e meio ambiente: 94.4
Educação: 100
Infraestrutura: 100

3º lugar: Vancouver, no Canadá
Popularmente conhecida como a “Jóia do Canadá”, Vancouver tem cerca de 650.000 habitantes. É uma cidade pequena com clima de metrópole, por ser a cidade com mais moradores no país lá. Os moradores de Vancouver são conhecidos por serem atenciosos e especialmente amigáveis com brasileiros!
 Pontuação geral: 97.3
Estabilidade: 95
Saúde: 100
Cultura e meio ambiente: 100
Educação: 100
Infraestrutura: 92.9

4º lugar: Toronto, no Canadá
É a quinta cidade mais populosa da América do Norte e é a maior cidade do Canadá, tanto em tamanho quanto em força cultural e financeira. É também conhecida por seu ótimo sistema de transportes públicos e conta com a vida noturna mais agitada do país.
 Pontuação geral: 97.2
Estabilidade: 100
Saúde: 100
Cultura e meio ambiente: 97.2
Educação: 100
Infraestrutura: 89.3

5º lugar: Calgary, no Canadá
Calgary é conhecida como a cidade mais limpa do mundo, e uma das mais ecologicamente amigáveis. Conta com os melhores centros hospitalares do Canadá, cujo sistema de saúde é público.
 Pontuação geral: 96.6
Estabilidade: 100
Saúde: 100
Cultura e meio ambiente: 89.1
Educação: 100
Infraestrutura: 96.4

Laura Teston

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Levantamento geral dos gastos para a copa do mundo 2014


          O Brasil tinha a chance de gerar lucro e mudanças importantes com a Copa do Mundo deste ano, sem realizar nenhum gasto público, como fez os Estados Unidos no evento de 1994. A poucos meses para os jogos, porém, se mostra o maior gastador de verbas do governo em Mundial de Futebol.
         A organização da copa 2014 já custa cerca de 28 bilhões de reais segundo Luis Fernandes coordenador da Gecopa. Porém até o fim a previsão chega a alcançar 33 bilhões. Deste dinheiro 85,5% deve ser custeado a partir de verbas públicas.
          Seria a chance do Brasil se beneficiar da copa como já fizeram diversos países, porém isso não irá acontecer serão retirados bilhões de reais dos cofres públicos que não terão retorno com a vinda de turistas como aconteceu na Alemanha em 2006.
Observem o acréscimo no valor dos estádios:
ESTÁDIO
VALOR EM 2010**
VALOR EM 2014**
VARIAÇÃO
Mineirão (Belo Horizonte)
R$ 426.100.000,00
R$ 695.000.000,00
63%
Estádio Nacional (Brasília)
R$ 745.300.000,00
R$ 1.403.000.000,00
88%
Arena Pantanal (Cuiabá)
R$ 454.200.000,00
R$ 570.100.000,00
26%
Arena da Baixada (Curitiba)
R$ 184.500.000,00
R$ 326.700.000,00
77%
Castelão (Fortaleza)
R$ 623.000.000,00
R$ 518.600.000,00
-17%
Arena da Amazônia (Manaus)
R$ 515.000.000,00
R$ 669.500.000,00
30%
Arena das Dunas (Natal)
R$ 350.000.000,00
R$ 400.000.000,00
14%
Beira-Rio (Porto Alegre)
R$ 130.000.000,00
R$ 330.000.000,00
154%
Arena Pernambuco (Recife*)
R$ 529.500.000,00
R$ 532.600.000,00
1%
Maracanã (Rio de Janeiro)
R$ 600.000.000,00
R$ 1.050.000.000,00
75%
Fonte Nova (Salvador)
R$ 591.700.000,00
R$ 1.609.500.000,00
172%
Estádio de São Paulo (São Paulo)
R$ 240.000.000,00
R$ 820.000.000,00
242%
TOTAL
R$ 5.389.300.000,00
R$ 8.925.000.000,00
66%
     
          No total o valor subiu 66% do que era previsto em  2010. No Rio de Janeiro, foram programados projetos e ações em três aeroportos, um estádio, três ações de mobilidade urbana, uma de segurança pública, seis de telecomunicações, oito de desenvolvimento turístico e uma relacionada a estruturas temporárias. Segundo informações disponíveis no site do Tribunal de Contas da União, para isso, os financiamentos federais ficaram em R$ 1,5 bi, com aplicação direta de recursos federais de R$ 829,8 mi, estaduais de R$ 862,5 mi e municipais de R$ 514 mi.
* Texto organizado por Trévor Ragnini.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Por que os jovens estão deixando o Facebook?

     O império de Mark Zuckerberg está com os dias contados, segundo algumas publicações, cerca de 11 milhões de adolescentes abandonaram o Facebook desde 2011, e se refugiaram em aplicativos como o Whatsapp, Snapchat, Viber e as redes sócias Twitter e Instagram.
          Quer saber qual o provável motivo para a galera estar fugindo do Facebook? A impressão de que a rede social virou “uma zueira”, com todo mundo compartilhando qualquer coisa e, claro, a preocupação por ver que os pais estavam tomando conta da área que antes era quase só dos jovens.      

* Texto organizado por Denílson Boff Júnior

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O Olhar da Coruja

A coruja – símbolo da filosofia

GifA coruja da filosofia é a Coruja de Minerva. Minerva é uma deusa romana. Seu equivalente grego é Athena.
A deusa Athena é filha predileta do deus dos deuses, Zeus, e da deusa Metis, cujo nome significa “conselheira”, e que indica a posse de uma sabedoria prática. Athena não nasceu de parto normal. Zeus engoliu a esposa, Metis, para se safar do filho que, pensava ele, poderia destroná-lo, aliás como ele próprio fez com seu pai, Cronos. O nascimento de Athena se dá de um modo especial: após uma grande dor de cabeça, Zeus teve sua fronte aberta por um de seus filhos, e daí espirrou Athena, já forte e grande.
Athena seria a protetora natural de Athenas – uma vez que estava ligada à idéia de cuidado com as habilidades manuais, com as artes em geral, com a guerra enquanto capacidade de proteção e, enfim, com a sabedoria, ou seja, tudo que deveria comandar uma cidade.
Todavia, foi desafiada por Poseidon, que também desejava ser o protetor da cidade de Atenas. Os deuses em reunião decretaram que ficaria com a cidade aquele Athenaque produzisse algo de mais útil aos mortais. Poseidon fez o cavalo, Athena fez a oliva. A vitória foi concedida a Athena.A disputa clássica na vida de Athena, no entanto, foi contra uma mortal – Arachne, talvez uma princesa, mas que aparece na mitologia como um tipo de doméstica. Arachne tecia muito bem, maravilhosamente, a ponto de dizerem que a própria deusa das habilidades, Athena, a havia ensinado. Mas Arachne negava tal fato e retrucava que poderia produzir uma rede muito superior a qualquer coisa que Athena fizesse. E assim desafiou a deusa.
Athena transformou-se em uma velha e foi procurar Arachne, para aconselhá-la a não desafiar um deus. Mas Arachne ficou furiosa, e manteve seu desafio. E então veio o confronto. Ambas teceram rapidamente, mostrando uma habilidade incrível, e a própria disputa se fez de modo tão fantástico que parecia uma homenagem ao trabalho. No produto de Athena, as figuras tecidas mostravam os deuses, imponentes, mas desgostosos com a presunção dos mortais. No produto de Arachne, as figuras exemplificavam erros dos deuses – tudo em forma de deboche. O resultado foi que Athena não suportou o insulto, e se insurgiu contra Arachne. Quando foi para colocar fim na vida de Arachne sentiu piedade (piedade grega, não cristã, é claro) e a poupou, deixando-a viver como um estranho animal – a aranha.
O mito pode ser lido como tendo o objetivo mostrar a criação da aranha. Mas, como sempre, fornece mais leituras: mostra Athena como compreensiva aos erros humanos: um deus que não fosse Athena não se daria ao luxo de virar uma mortal para, sutilmente, persuadir um outro mortal de não insultá-lo. Assim, com tal característica, Athena era de fato a condutora da cidade de Athenas, que recebeu tal nome por causa dela. Inspirados em Athena, os cidadãos gregos daquela cidade aprenderiam a se comportar diante das leis urbanas, deveriam tomar as melhores decisões, evitar conflitos e se proteger, ordenadamente – inclusive através da guerra – contra inimigos externos.
A imagem de Athena povoou as mentes de alguns filósofos. Platão, ao falar de Athena, a tomou como protetora dos artesãos, ressaltando o caráter da deusa enquanto não somente uma guerreira e conselheira, mas efetivamente como aquela que, desde o momento que deu a oliveira aos mortais, estava preocupada em honrar a sabedoria prática, a habilidade de usar as mãos em articulação com o cérebro. Talvez Marx, ao falar que o pior engenheiro é ainda melhor que a melhor das aranhas, estivesse pensando, de fato, em Arachne. Mas certamente é com Hegel que Athena se imortalizou para nós modernos, finalmente, na sua ligação com a filosofia. É claro que predominou seu nome romano, Minerva. E mais que a própria deusa, a coruja ficou no centro da história.
A frase de Hegel, que diz que a Coruja de Minerva levanta vôo somente ao entardecer, alude ao papel da filosofia. Ou seja, a filosofia só pode dizer algo sobre o mundo, através da linguagem da razão, após os acontecimentos que haviam de acontecer realmente acontecerem. Antes que “prever para prover”, que é um lema de Comte e, portanto, do espírito cientificista, Hegel preferia dar crédito a uma postura filosófica que se via distinta da postura da ciência: a voz da razão explica – racionaliza – a história. Ou seja, depoisda história, ela mostra que esta não foi em vão.
Quando dizemos, com William James, que cada filosofia é o temperamento do filósofo que a criou, podemos então caminhar mais um pouco e dizer que Marx e Hegel aparecem como os que melhor encarnaram a própria psicologia de Athena para tecerem suas filosofias. Marx e Hegel, cada um com sua própria psicologia, seus temperamentos, captaram o espírito de Athena para fazerem disso espelhos para suas filosofias. Pois, afinal, Athena detinha com suas duas facetas o espírito de suas filosofias: de um lado, Athena era a protetora de uma democracia de artesãos, de outro, a racionalizadora das decisões urbanas. Portanto, Marx e Hegel, em essência! Mas sabemos que, de fato, o símbolo da filosofia ficou sendo a coruja, não Athena. Poderia ser outro animal, e não a coruja, o mascote de Athena? E como mascote da filosofia, o que indica?
A coruja não é bela. Platão era tido como belo, mas Sócrates era horrível. A coruja não é adepta de uma visão unidirecional, ela gira a cabeça quase que completamente, vendo todos os lados. Platão era adepto de uma visão unificadora, mas Sócrates era quase um perspectivista. Platão ensinava em uma escola que, muitas vezes, foi oficial. Mas Sócrates ensinava nas ruas. Foi acusado e condenado por seduzir os jovens, por roubá-los da Cidade, da PólisA coruja, por sua vez, é a ave de rapina par excellence, e apanha os descuidados – na noite. Os leva da cidade, para seu ninho. E então, dá para entender, agora, o que é que coruja e filosofia fazem juntas?
* Por Paulo Ghiraldelli Jr